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Goiás lidera pagamento ambiental com Pix
Em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, iniciativa estadual remunera produtores rurais que protegem áreas nativas e promove debate sobre mudanças climáticas pré-COP-30.

Na semana em que o mundo celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho), Goiás marca um importante avanço na valorização da sustentabilidade no agronegócio ao realizar o primeiro pagamento via Pix aos beneficiários do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). A iniciativa, conduzida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), remunera produtores rurais que mantêm áreas de vegetação nativa do bioma Cerrado, reconhecendo financeiramente seu papel fundamental na conservação ambiental.

O PSA representa uma ferramenta estratégica para o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental, especialmente em um estado onde o agronegócio é pilar da economia e o Cerrado desempenha papel crucial na manutenção dos recursos hídricos e da biodiversidade. Nesta primeira etapa, quase 25 mil hectares foram inscritos no programa, que prevê o pagamento anual de valores entre R$ 495 e R$ 664 por hectare preservado.

Além da iniciativa financeira, o evento do dia 05 de junho, realizado no espaço Memoratto, integra uma série de painéis que abordam temas essenciais para a pauta ambiental e o futuro das políticas públicas, especialmente com foco nas negociações da próxima Conferência das Partes (COP-30), agendada para novembro no Pará. Os painéis abordam o Agronegócio, Uso da Terra e Solo, e Indústria e Energia, áreas diretamente relacionadas à mitigação dos impactos climáticos e à transição para práticas mais sustentáveis.

Do ponto de vista jurídico, o PSA exemplifica a aplicação concreta dos instrumentos ambientais previstos na legislação brasileira, como os pagamentos por serviços ambientais previstos no Código Florestal e regulamentações estaduais. A remuneração direta aos produtores que promovem a conservação ajuda a fortalecer a segurança jurídica do setor, promovendo a conformidade ambiental como fator competitivo e valorizado no mercado.

A iniciativa pioneira de Goiás, ao aliar tecnologia – com o pagamento rápido e eficiente via Pix – e política pública ambiental, sinaliza um modelo promissor para o agronegócio sustentável no Brasil. O reconhecimento econômico da preservação do Cerrado não apenas protege o bioma, mas também fortalece a responsabilidade socioambiental do produtor rural. Com os debates que antecedem a COP-30, a expectativa é que programas como o PSA inspirem políticas ampliadas, promovendo um equilíbrio essencial para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país.

Fonte: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad)

A opinião dos autores não reflete necessariamente a opinião da Pujante.

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